Portal de Conferências da UFSC, 9º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças

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Empresas Familiares x Não Familiares: Impacto da Aquisição Corporativa no Desempenho das Empresas Brasileiras listadas na B3
Rafael Manoel de Oliveira, Daiana Paula Pimenta, Marília Paranaíba Ferreira, Alex Mussoi Ribeiro

Última alteração: 2020-04-08

Resumo


Este estudo objetiva verificar se as aquisições realizadas por empresas familiares geram melhor desempenho do que aquelas realizadas por empresas não familiares listadas na B3 no período entre 2009 e 2016. As informações necessárias foram coletadas na base de dados da Thomson Reuters Eikon e no site da B3, especificamente nos Formulários de Referência das empresas, e a classificação das empresas em familiares ou não familiares foi feita por meio das abordagens de componente de envolvimento e essencial. Regressões múltiplas com dados empilhados foram estimadas para a amostra de 244 aquisições (86 empresas). Os resultados indicaram que as empresas brasileiras familiares tendem a ter desempenho superior com eventos de aquisições corporativas em relação às empresas brasileiras não familiares. Os achados são consistentes com a Teoria da Agência, que diz que o distanciamento entre a propriedade e o controle gera conflitos de agência e oferece maiores oportunidades de expropriação dos acionistas por parte dos gestores. Ademais, as evidências empíricas permitem reflexões, tanto aos acionistas quanto aos executivos, sobre o melhor uso da estratégia de aquisição corporativa, além de instigar novas abordagens de controle e monitoramento por parte dos acionistas sobre a tomada de decisão dos gestores.

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