Portal de Conferências da UFSC, XII Simpósio de Práticas de Engenharia Geotécnica da Região Sul

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Solo Sedimentar Estabilizado com Cal e Cimento: Influência do Índice Porosidade/Aglomerante na Resistência à Tração
JAIR DE JESÚS ARRIETA BALDOVINO, Ronaldo Luis dos Santos Izzo, Juliana Lundgren Rose, Érico Rafael da Silva

Última alteração: 2019-10-06

Resumo


O presente artigo avalia o desenvolvimento da resistência à tração por compressão diametral (qt) de um solo siltoso da Formação Guabirotuba de Curitiba/BR cimentado artificialmente ao longo de 28 dias. Para isso, dois aglomerantes foram utilizados: a cal e o cimento. A cal utilizada foi hidratada tipo dolomítica e o cimento foi de alta resistência inicial, adicionados em porcentagens de 3, 5, 7 e 9% em referência à massa seca do solo. Corpos de prova de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura foram moldados com os diferentes teores de cal (L), diferentes teores de cimento (C), diferentes porosidades (η), diferentes pesos específicos secos aparentes (γd), umidades de moldagem (ω) entre 20 e 23% e submetidos a tração indireta em condições de saturação. Foi usada a relação vazios/cal (η/Liv) e vazios/cimento (η/Civ) representada pela relação porosidade/teor volumétrico de aglomerante (η/Biv) para avaliar o desenvolvimento de qt além de variáveis como L, C e η e sua influência sobre qt. Os resultados demonstram um crescimento da resistência com o aumento do teor de cal e cimento e com a diminuição dos vazios (isto é, maior peso específico seco e menor η). Em termos de adição, a mistura solo-cimento desenvolveu maior resistência à tração que a mistura solocal em 15%. Finalmente, uma equação de dosagem para qt do solo estudado e misturado com cal e cimento foi calculada com o uso da relação η/Biv ajustada a um exponente de 0,20 para o cimento e cal obtendo uma aceitação de 95% e um erro médio de 4%.


Palavras-chave


Estabilização de solos; Índice porosidade-aglomerante; resistência à tração

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