Portal de Conferências da UFSC, ENSUS 2023 - XI Encontro de Sustentabilidade em Projeto

Tamanho da fonte: 
O USO DOS PADRÕES BIOFÍLICOS NO AMBIENTE CONSTRUÍDO ESTRESSOR: MORADIA POPULAR DECORRENTE DO ISOLAMENTE SOCIAL.
Jullyene da Silva Costa, Amilton José Vieira Arruda

Última alteração: 2023-04-16

Resumo


As relações entre a natureza, a biologia humana e o design do ambiente construído são articulados a partir da categorização dos 14 padrões biofílicos, sendo estes aplicados em ambientes internos e externos. Eles podem reduzir o estresse, melhorar o bem-estar, aumentando a criatividade, direcionando a atenção e a clareza de pensamentos do usuário. Fatores sociais, culturais e econômicos cooperarem para a implantação de projetos biofílicos, utilizando-se de ferramentas voltadas para a formulação de pesquisas bibliográficas. Nesse sentido, o objetivo do estudo é revisar os conceitos do campo da biofilia, definindo os padrões que podem ser aplicados no ambiente construído, visando propor reflexões significativas referentes ao possível contato do usuário, como os padrões biofílicos na moradia popular e design, particularizando para o campo do Design de Interiores.


Palavras-chave


Biofilia; Ambiente Construído; Moradia Popular; Estressor; 14 Padrões Biofílicos.

Referências


BERTO, Rita et al. An individual’s connection to nature can affect perceived restorativeness of natural environments. Some observations about biophilia. Behavioral Sciences, v. 8, n. 3, p. 34, 2018.

BONSIEPE, Gui et, al. Metodologia Experimental: Desenho Industrial. Brasília: CNPq/Coordenação Editorial, 1984.

BOUERI FILHO, José Jorge. Antropometria: Fator de dimensionamento da habitação. São Paulo, 1989. Tese (Doutorado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

BROWNING, Bill; COOPER, Sir Cary. Human Spaces: the global impact of biophilic design in the workplace. 2017.

Browning, W.D., Ryan, C.O., Clancy, J.O. 14 Patterns of Biophilic Design. New York: Terrapin Bright Green, LLC, 2014.

CANTER, D.; BROWN, J.; GROAT, L. A multiple sorting procedure for studying conceptual systems. In BRENNER, M; BROWN, J.; CANTER, D. (Eds). The research interview: uses and approaches. London: Academic Press, 1985. p. 79- 114.

DE LIMA PEREIRA, João Victor; MOREIRA, Lis Rogélin. Recuperação e preservação de nascentes-uma alternativa de melhoria socioambiental para pequenos produtores rurais de Nova Andradina–MS. Cadernos de Agroecologia, v. 15, n. 4, 2020.

DETANICO, Flora Bittencourt et al. Emoções positivas no uso do espaço construído de um campus universitário associadas aos atributos do design biofílico. Ambiente Construído, v. 19, p. 37-53, 2019.

DETANICO, Flora Bittencourt et al. Emoções positivas no uso do espaço construído de um campus universitário associadas aos atributos do design biofílico. Ambiente Construído, v. 19, p. 37-53, 2019.

FROMM, Erich. The Heart of Man. Disponível em: <https://archive.org/details/heartofmanitsgen00from/page/12/mode/2up?q=biophilia>. Acesso em 26 de Ago. de 2022.

FROMM, Erich. Anatomy of Human Destructio disponível em: <https://archive.org/details/ErichFrommTheAnatomyOfHumanDestructiveness/mode/2up?q=biophilia> Acesso em 27 de Ago. de 2022.

GONÇALVES, Robson e PAIVA, Andrea de. TRIUNO. Neurobusiness e qualidade de vida. São Paulo: Dos autores, 2018.

HARARI, Yuval Noah. Um dia na vida de Adão e Eva. In: Sapiens: uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2020.

HARTIG, Terry; KAISER, Florian G.; BOWLER, Peter A. Psychological restoration in nature as a positive motivation for ecological behavior. Environment and behavior, v. 33, n. 4, p. 590-607, 2001.

KALVAITIS, Darius; MONHARDT, Rebecca. Children voice biophilia: The phenomenology of being in love with nature. Journal of Sustainability Education, v. 9, n. March, p. 1-15, 2015.

Kellert, S. Birthright. People and Nature in the Modern World. New Haven: Yale University Press, 2012.

KELLERT, Stephen R. Nature by design: The practice of biophilic design. Vale university press, 2018.

KELLERT, Stephen R.; WILSON, Edward O. Biophilia. Human Ecology, v. 2008, p. 462-466, 2008.

KELLERT, Stephen R.; WILSON, Edward O. The biophilia hypothesis. 1993.

KELLERT, Stephen; CALABRESE, Elizabete. A prática do design biofílico. Londres: Terrapin Bright LLC, v. 3, p. 26, 2015.

MENDONÇA, Rafaela Nunes; VILLA, Simone Barbosa. Modos de morar: o conceito de apropriação como qualificador de moradias no design: Educação Gráfica, São Paulo, V. 22 nº 01, p. 242 – 258. Abril de 2018.

NEHME, Valéria Guimarães de Freitas. Os laços topo-biofílicos que transformam espaços em lugares para servidores e estudantes da escola Agrotécnica Federal de Uberlândia (MG): Abordagem perspectiva em geografia. Uberlândia, 2008. 236 p. Tese (CURSO DE DOUTORADO) – Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Geografia, Uberlândia, 2008.

NISBET, E. G.; SLEEP, N. H. The habitat and nature of early life. Nature, v. 409, n. 6823, p. 1083-1091, 2001.

PALERMO, Carolina et al. Habitação Social: uma visão projetual. Colóquio de Pesquisas em Habitação, v. 4, 2007.

PEREIRA, A. C. S. O comércio internacional de espécies da flora silvestre ameaçadas de extinção e a convenção CITES. Ornamental Horticulture, v. 13, p. 2045-2054, 2007.

REEVE, A. et al. Informing Healthy Building Design With Biophilic Urbanism Design Principles: a review and synthesis of current knowledge and research. Australia, 2012.

RYAN, Catherine O. et al. Biophilic design patterns: emerging nature-based parameters for health and well-being in the built environment. ArchNet-IJAR: International Journal of Architectural Research, v. 8, n. 2, p. 62, 2014.

WILSON, E. O. Biophilia: The human bond with other species. Cambridge (Massachusetts): Harvard University Press, 1986


Texto completo: XML