Da perda e das ações de recuperação das coleções científicas do Museu Nacional da UFRJ, abordam-se as práticas de formação e de documentação de coleções, procedimentos essenciais à gestão do Patrimônio Musealizado e à efetividade dos processos de produção, de recuperação e de uso da informação em Museu. Problematiza a efetividade dos instrumentos de acesso aberto de compartilhamento da informação para a produção do conhecimento. Busca identificar, nas primeiras décadas da trajetória institucional do MN, práticas de Preservação, de Pesquisa e de Comunicação, visando a apontar alternativas para a recuperação de conteúdo informacional e para a reconstrução da memória de coleções históricas permutadas, desaparecidas ou perdidas. A pesquisa é de natureza qualitativa e adota procedimentos de análise documental e bibliográfica em fontes primárias, caracterizadas por documentos institucionais da prática em Museu e repositórios da Geo-biodiversidade e da Cultura. Verificam-se lacunas e contradições entre dados recuperados e bibliografia consultada; falta de interlocução entre áreas do conhecimento que integram as redes de compartilhamento da informação acessadas, tendo-se em vista as especificidades da documentação Museológica. Conclui-se que há necessidade de aproximação e de aplicação disciplinar entre áreas do saber que compartilham o acesso, a produção e a transferência da informação em Museu.