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A EXPANSÃO DO CONCEITO DE PATRIMÔNIO CULTURAL E O ‘NOVO’ ADVENTO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO: POR UMA SUSTENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO
Marilene Auxiliadora Marinho

Última alteração: 2019-10-16

Resumo


Apresenta uma discussão teórico-conceitual sobre patrimônio ambiental urbano, cujo objetivo é compreender os princípios e procedimentos em que se fundamentam, no Brasil, as políticas públicas de preservação e gestão do patrimônio das cidades e da cidade como patrimônio. O texto toma criticamente como referência uma modalidade de cultura em sua relação orgânica com o consumo e com relações e regras sociais advindas de um contexto histórico-social no qual as políticas urbanístico-culturais operam sob a lógica de uma estetização e uniformização dos espaços urbanos das cidades. Em contraponto a esse contexto, o artigo aponta que, à luz dos princípios do patrimônio ambiental urbano - que compreende a cidade como ambiência, ou seja, como formada por uma rede complexa de relações entre humanos e não humanos -, qualquer política ou plano de proteção patrimonial urbana que não leve em conta as necessidades dos sujeitos da cidade, e cujos benefícios não revertam, em primeiro lugar, para a população local, estão fadados a não conseguir atingir o objetivo visado, sobretudo em termos de sustentabilidade.


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