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A INVENÇÃO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO SEGUNDO NICOLAS ROUBAKINE (Rubakin)
Gustavo Silva Saldanha

Última alteração: 2019-10-11

Resumo


Esta pesquisa, fundamentada via uma epistemologia histórica, procura compreender os modos de invenção do campo a partir do percurso das ideias de Nicolas Roubakine (Rubakin). No plano empírico, para esta etapa dos resultados, interessa-nos compreender a problemática metodológica de Roubakine. Para tal, dedicamo-nos estritamente ao discurso sobre o método biobliopsicológico do teórico, presente no capítulo terceiro de sua obra clássica, Introduction a la Psychologie Bibliologique [Introdução à Psicologia Bibliológica], intitulado Les méthodes de la biblio-psychologie. – L’application des méthodes schientifiques générales à l’étude des phénomènes biblio-psychologiques (Os métodos da bibliopsicologia. No plano discursivo, selecionamos as seguintes categorias reflexivas para o debate, a saber: epistemologia, positivismo, metodologia, psicologia, bibliografia, documentação, neodocumentação, Ciência da Informação, fundamentação social da Ciência da Informação. Através destas categorias de fundo discursivo procuramos compreender os desdobramentos do projeto epistemológico de Roubakine a caminho da construção de uma disciplina científica que coloca em questão, a partir de seu exercício metodológico testado entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX, demonstrando sua vanguarda na constituição do campo, dos estudos empíricos da leitura e dos leitores às possibilidades de transformação social pela via da popularização da ciência.


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