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O presente estudo tem por objetivo abordar aspectos relacionados à importância da construção da memória infantil para a formação leitora. Para tal, apresentam-se tanto os conceitos de memória material e imaterial e de leitura na primeira fase da vida, quanto os aspectos sociais que influenciam na formação leitora dos alunos do pré-vestibular comunitário. Parte-se da premissa de que a educação e a leitura são ferramentas de inserção e emancipação social. A metodologia adotada é de caráter crítico e bibliográfico a fim de compreender as relações da memória afetiva da leitura e dos aspectos sociais no processo de formação leitora. Defende-se a ideia de que a memória pode ser identificada enquanto categoria ou função cognitiva, subjetiva, psíquica e sociocultural do sujeito informacional, visto que no campo da Ciência da Informação a memória é apresentada como categoria conceitual próxima àquela do conhecimento e da informação. Através dos dados obtidos, é possível afirmar que hábito de leitura é uma construção que vem da infância, e que a memória afetiva construída nessa fase é bastante influenciada, especialmente por professores, ou por iniciativa própria. Ressalta-se que a influência à prática de leitura, durante a infância, tem correlação direta com o meio social e com a formação e a escolaridade dos pais. Por fim, considera-se que a prática da leitura, durante a infância, é tema a ser estudado sempre com profundidade, inserindo-se nessas reflexões, os investimentos em educação à longo prazo que devem compor a agenda política, e os programas de promoção a leitura envolvendo, tanto a sociedade civil, quanto o governo.