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Banking Expertise dos Membros do Conselho de Administração Reduz o Conservadorismo Contábil?
Última alteração: 2019-12-20
Resumo
Pesquisas efetuadas sobre o conservadorismo contábil fornecem argumentos sobre a influência de demandas dos credores na adoção de políticas contábeis conservadoras, devido à assimetria de informação. Apesar da importância para mitigação dos problemas de agência de dívidas, evidências empíricas sugerem que nesses casos o conservadorismo contábil é dispendioso. Nesse sentido, Leventis, Dimitropoulos, e Owusu‐Ansah (2013), Erkens, Subramanyam e Zhang (2014) e Nguyen, Duong, Nguyen e Bui (2018) apontam a presença do credor no conselho de administração, como um mecanismo apropriado para mitigação de problemas de agência relacionados a dívidas. Envolto nessa discussão, tem-se por objetivo verificar a influência de banking expertise dos membros do conselho de administração no conservadorismo contábil das empresas listadas no IBrX100 durante o período de 2014 a 2016. Os resultados indicam um elevado poder preditivo dos modelos adotados (Khan & Watts, 2009; García Lara, García Osma & Penalva, 2016), porém a relação entre banking expertise e conservadorismo contábil não foi confirmada no cenário brasileiro. No entanto vale ressaltar os resultados dos modelos (G-Score, C-Score e Cons-Rank) para as variáveis, tamanho e market-to-book e para a evidência de que empresas listadas no Novo Mercado tendem a possuir grau significativamente menor de conservadorismo.
Palavras-chave
Conservadorismo Contábil; Banking Expertise; Conselho de Administração; Problemas de Agência.
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