Portal de Conferências da UFSC, 8º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças

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Estrutura de Capital e Teorias do Trade-Off e Pecking Order: uma análise das Empresas Componentes do Índice IBRX-100
Débora Santos, Joice Garcia de Oliveira, Bruna Camargos Avelino

Última alteração: 2019-12-20

Resumo


Este estudo objetivou analisar os determinantes da estrutura de capital das companhias abertas participantes da carteira do Índice Brasil 100 (IBrX-100) no período de 2010 a 2016 à luz das teorias Trade-Off e Pecking Order. Foram analisadas as variáveis rentabilidade, risco do negócio, tamanho, crescimento da empresa e tangibilidade dos ativos, cujas relações na estrutura de capital das organizações já foram constatadas em pesquisas anteriores. O método estatístico empregado após terem sidos efetuados todos os testes necessários foi o modelo de dados em painel com efeitos aleatórios. Os resultados evidenciaram que apenas as variáveis rentabilidade, tamanho e crescimento apresentaram coeficientes estatisticamente significativos. A rentabilidade e o crescimento apresentaram uma relação negativa com o endividamento, sendo resultados esperados pela Pecking Order Theory e pela Trade-Off Theory, respectivamente. Essas evidencias indicam que empresas mais rentáveis e com maiores oportunidades de crescimento, antes de captarem recursos com terceiros, utilizam seus próprios recursos, portanto, tendem a ser menos endividadas. A variável tamanho teve uma relação positiva com o endividamento, estando em linha com as teorias Pecking Order Theory e Trade-Off Theory; indicando que empresas maiores, por terem mais facilidade em obter recursos financeiros, apresentam maiores níveis de endividamento. As variáveis risco do negócio e tangibilidade não foram estatisticamente significativas, nesse sentido, não foi possível realizar nenhuma inferência a respeito das mesmas.

Palavras-chave


Estrutura de Capital; Trade-Off Theory; Pecking Order Theory.

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